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China mantém restrição à Argentina e compra óleo de soja do Brasil

É o que diz publicação especializada; bloqueio chinês ao óleo de soja argentino já dura três meses

Por Marina Guimarães e da Agência Estado
Atualização:

A China termina o mês de junho sem eliminar as barreiras ao óleo de soja argentino e com compras do produto ao Brasil. "A China comprou de 400 a 500 mil toneladas de óleo de soja do Brasil, dos quais um total estimado de 260 mil toneladas será exportado em junho e outras 150 mil t em julho", informou nesta terça-feira, 29, a publicação especializada Oil World. A compra do produto brasileiro ocorre em plena disputa comercial entre a China e a Argentina, seu principal fornecedor de óleo de soja.

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Na última sexta-feira, o ministro de Agricultura da Argentina, Julian Dominguez, disse que os embarques com destino ao país asiático começaram a ser normalizados. No entanto, as vendas continuam paralisadas à espera de uma solução para o conflito comercial. O assunto só deve ter algum avanço durante a viagem que a presidente Cristina Kirchner vai fazer à China de 12 a 16 de julho. A reunião com o colega chinês Hu Jintao está programada para o dia 13.

Na próxima quinta-feira, completam-se três meses do bloqueio chinês ao óleo de soja argentino, em represália às barreiras que o governo Kirchner vem impondo às importações desde outubro de 2008. A Argentina já enviou duas missões negociadoras à China para tentar reverter o boicote, mas as discussões envolveram outros produtos que os chineses querem exportar sem obstáculos. Além disso, a China alega que a Argentina aplica medidas antidumping contra 18 produtos chineses.

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