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Bolsa fica estável, com investidores aguardando decisões do STF

Incerteza em relação à situação de Lula gera cautela, limitando possíveis ganhos com o exterior animado pelas declarações de Donald Trump

Por Ana Luísa Westphalen e Luciana Antonello Xavier
Atualização:

A Bovespa após acumular mais de 2% de alta nos últimos dois dias, está sem fôlego para dar continuidade a ganhos nesta quinta-feira, 12. O pregão da véspera havia sido marcado pelo alerta do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre bombardear a Síria após suposto ataque químico na cidade de Duma.

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Nesta tarde o Ibovespa está no zero a zero, a despeito da melhora em Nova York. A indefinição do quadro eleitoral e expectativas em torno de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) esperadas para hoje, que podem favorecer a defesa do ex-presidente Lula, desestimulam a exposição ao risco.

A aceitação do habeas corpus de Maluf (PP-SP) pode abrir caminho para que ministros revertam, individualmente, decisões tomadas por colegas também de forma monocrática, podendo ter impacto até na situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba desde sábado.

Outubro foi o segundo mês em que a Bolsa mais perdeu recursos estrangeiros este ano Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Às 10h30, o Ibovespa exibia valorização de 0,33%, aos 85.552,59 pontos, sem conseguir entretanto acompanhar a alta mais forte vista em Wall Street.

A melhora no humor por lá foi motivada por uma declaração mais moderada de Trump, após ter sugerido ontem que poderia lançar em breve mísseis sobre a Síria, uma aliada da Rússia.

Nesta manhã, Trump esclareceu no Twitter que não havia falado sobre quando um ataque com mísseis poderia se materializar. "Poderia ser muito em breve ou não tão cedo", ponderou mais cedo.

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No câmbio, o dólar ficou volátil, e começa a segunda etapa dos negócios na casa de R$ 3,38, em ligeira alta. O início da sessão foi de baixa, ainda sob efeito da resposta dada ontem pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, à pressão recente, avisando que tem munição contra volatilidade.

Pela manhã, o dólar à vista se fortalecia e chegou a subir pontualmente ante o real, mas já voltava a recuar 0,11%, nesta manhã, negociado a R$ 3,3819. Segundo operadores, o ajuste ocorre em meio a compras de importadores, na esteira da queda de ontem.

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