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Metais recuam, acompanhando enfraquecimento do euro

Cobre devolveu parte dos ganhos obtidos mais cedo e tinha queda de US$ 28, para US$ 7.417 por tonelada

Por Danielle Chaves e da Agência Estado
Atualização:

Os metais básicos operam em baixa na London Metal Exchange (LME), ainda presos dentro das faixas de negociação observadas nas últimas sessões e esperando acontecimentos em outros mercados para quebrar os limites recentes.

 

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O cobre devolveu parte dos ganhos obtidos mais cedo e, pouco antes das 9h (de Brasília), tinha queda de US$ 28, para US$ 7.417 por tonelada. O alumínio caía US$ 8, para US$ 2.247 por tonelada; o zinco recuava US$ 9,75, para US$ 2.267,25 por tonelada; o chumbo perdia US$ 2, para US$ 2.160 por tonelada; o níquel declinava US$ 50, para US$ 22.225 por tonelada; e o estanho subia US$ 25, para US$ 17.575 por tonelada.

 

O euro caiu abaixo de US$ 1,35 pelo segundo dia seguido, pressionado pela crescente divisão entre os países da União Europeia sobre como resolver a crise de dívida da Grécia. A fraqueza do euro derrubou os preços da maior parte das commodities, embora os metais básicos pareçam mais resistentes graças, em parte, aos ganhos nas bolsas europeias.

 

Os volumes de negociação com metais estão reduzidos, refletindo a relutância entre os investidores e os participantes do mercado chinês. "O mercado parece estar esperando alguma coisa acontecer", disse Leon Westgate, do Standard Bank, em Londres.

 

A expectativa com um potencial maior aperto na política monetária da China ou uma apreciação do yuan e com um contínuo enfraquecimento do euro persistem. Mas, por outro lado, a confiança de que a economia global vai seguir se recuperando contrabalança as apreensões. Com isso, o mercado fica sem direção clara, disseram analistas. As informações são da Dow Jones.

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