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NY deve começar em alta pós dados do auxíio-desemprego

Queda dos pedidos de auxílio-desemprego para o menor nível desde 2006 e bons resultados corporativos ajudam a estimular as compras

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Por Altamiro Silva Junior (Broadcast) e correspondente
Atualização:
Pedidos de auxílio-desemprego caíram para 284 mil na semana encerrada no último dia 18, sinalizando que o mercado de trabalho continua bom em julho Foto: Mark Lennihan/AP

As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta quinta-feira, 24, em alta, sinalizam os índices futuros. A queda dos pedidos de auxílio-desemprego para o menor nível desde 2006 e bons resultados corporativos, como do Facebook e da Ford, ajudam a estimular as compras de ações nesta manhã em Wall Street. Às 10h20 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,19%, o Nasdaq ganhava 0,25% e o S&P 500 avançava 0,19%.

Depois da agenda sem indicadores na quarta-feira, 23, a quinta-feira já começou com os pedidos de auxílio-desemprego surpreendendo. Eles caíram para 284 mil na semana encerrada no último dia 18, sinalizando que o mercado de trabalho continua bom em julho, com menos demissões. A expectativa dos economistas era de que os pedidos ficassem em 305 mil.

Após a abertura do mercado, às 10h45 (de Brasília), o instituto Markit divulga a primeira leitura do índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) industrial. Na zona do euro, o indicador subiu para 51,9, acima do previsto, e para 52 na China. Para os EUA, a expectativa é que o PMI avance de 57,5 para 57,6, de acordo com consenso calculado pelo jornal Barron''s.

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Ainda entre os indicadores, serão divulgadas as vendas de moradias novas referentes ao mês de junho. Os economistas do Wells Fargo esperam declínio nas vendas, por causa da procura menor por hipotecas e da alta de dois dígitos nos preços dos imóveis enquanto os salários sobem muito pouco, o que reduz o poder de compra dos norte-americanos. "O setor imobiliário tem dado sinais mistos nos últimos meses", afirmam os economistas do banco, Mark Vitner e Anika Khan. As vendas de imóveis usados, divulgadas anteontem, mostraram alta de 2,6% em junho ante maio, o maior número desde outubro. Mas eles destacam que, na comparação anual, elas caíram 2,3%.

Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) revela uma atualização de suas projeções econômicas para a economia global e os principais países em 2014 e 2015, às 12h, também de Brasília.

No noticiário corporativo, o balanço do Facebook, divulgado na quarta-feira, 23, após o fechamento do mercado, surpreendeu, sobretudo por causa das receitas acima do esperado e o papel subia 7,07% há pouco no pré-mercado. O lucro líquido subiu 137%, para US$ 791 milhões no segundo trimestre. A receita ficou em US$ 2,91 bilhões, aumento de 61%, com destaque para a expansão dos ganhos com anúncios em celulares.

A lista de empresas que já divulgaram ou ainda divulgarão resultados ao longo do dia é grande. Entre os nomes, Amazon, American Airlines, 3M, Visa, Starbucks, Caterpillar, Ford e General Motors.

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Das companhias que já anunciaram resultados, os destaques foram a Ford, que ganhava 1,35% no pré-mercado após informar crescimento de 6% no lucro no segundo trimestre. Já a rival General Motors teve queda de 80% nos ganhos, por conta de despesas com recall, e a ação recuava 2,43%.

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