A fixação do preço por unit, ou seja, o fechamento do book, será no dia 17 de março. A faixa estimada de preço é entre R$ 19 e R$ 25, sendo que no ponto médio, de R$ 22 por unit, a oferta seria de R$ 565,7 milhões, sem contar os extras de até 15% da quantidade original como lote suplementar e até 20% em lote adicional. Com eles, a quantidade sobe para 34.716.998 units, o que atingiria R$ 763,7 milhões, ainda com o cálculo no ponto médio da faixa de preço. Caso a demanda seja pelo preço teto (R$ 25) e com o exercício integral dos lotes extras, então a oferta pode chegar a R$ 867,9 milhões.
O período de reserva vai de 8 a 16 de março, sendo que a oferta de varejo será de no mínimo 10% e máximo de 20% da quantidade original de units (sem os lotes extras), para investimentos de R$ 3 mil até R$ 300 mil na subscrição.
A empresa será listada no Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBovespa, com previsão de início de negociação das units no dia 19 de março. A data de liquidação conforme o cronograma apresentado hoje no aviso ao mercado da oferta é 24 de março.
O coordenador líder da oferta é o Santander, junto com o Bank of America/Merrill Lynch. Essa é a segunda vez que a empresa tenta captar recursos no mercado. Em 2008, a Renova acabou desistindo da operação por conta da piora nas condições de mercado com o agravamento da crise econômica global.
A companhia participou do primeiro leilão de energia eólica, realizado pelo governo em dezembro de 2009. Na licitação, a Renova foi a maior vendedora, ao negociar a oferta de 14 usinas, totalizando 270 MW de capacidade instalada. Os empreendimentos estão localizados na Bahia. Hoje, a empresa opera três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), que somam 41,8 MW de potência instalada e estão localizadas na Bahia.
Os principais acionistas da Renova Energia são o InfraBrasil (fundo administrado pelo Banco Real), que detém uma fatia de 32,18%, e a RR Participações, controlada por Ricardo Delneri e Renato Amaral, que possui uma fatia acionária de 67,82%.