A ampliação do plano de frota da TAM será feita por meio de operações de leasing e capital próprio da empresa, não por meio de nova emissão de ações, segundo afirmou nesta manhã o presidente da companhia aérea, Líbano Barroso, em conversa com analistas de mercado.
"No histórico de alavancagem da companhia, nós atingimos o pico entre 2008 e 2009, entre seis vezes a dívida ajustada por Ebitdar. Esse momento coincidiu com o grande esforço de crescimento internacional da companhia. Agora, acreditamos que em dois anos estaremos mais próximos de três vezes a dívida líquida sobre Ebitdar, então não vemos necessidade de uma nova captação. Financiaremos através de leasing combinado com geração de caixa da própria empresa", disse Barroso.
Há duas semanas, a TAM anunciou um plano de frota agressivo, que consiste na encomenda de 34 novos aviões que devem começar a ser entregues em 2014. O valor do negócio é estimado em US$ 3,2 bilhões. Segundo Barroso, o investimento leva em conta estimativas de que a demanda do setor continuará aquecida nos próximos 20 anos, com um crescimento médio de 10% ao ano.
A empresa prevê chegar ao final de 2015 com 182 aviões em operação. A TAM fechou 2010 com uma frota de 151 aviões e deve elevar o número para 156 aviões ainda neste ano.
