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Alemanha volta atrás e não abre investigação criminal contra ex-executivo da Volks

Segundo os promotores, a investigação criminal oficial, por enquanto, é focada no escândalo de fraudes em emissões de poluentes da montadora em geral e não especificamente em um indivíduo

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Por Redação
Atualização:
Martin Winterkorn renunciou à presidência global da Volkswagen após escândalo dos testes de poluentes ser revelado Foto: JOHANNES EISELE/AFP

BERLIM - Os promotores da Alemanha voltaram atrás em declarações anteriores, dizendo que não lançaram uma investigação criminal contra o ex-executivo-chefe da Volkswagen Martin Winterkorn, como divulgado anteriormente.

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A investigação criminal oficial é mais focada no escândalo de fraudes em emissões de poluentes da montadora em geral, não especificamente em qualquer indivíduo, pelo menos neste momento dos trabalhos, informou o escritório da promotoria em Braunschweig, uma cidade perto da sede da Volkswagen.

"Não há atualmente nenhuma investigação formal" contra Winterkorn em andamento, diz a promotoria. Os promotores iniciaram uma investigação do escândalo no mês passado, após receberem várias queixas.

Na segunda-feira, uma porta-voz havia dito que os promotores de Braunschweig abriram uma investigação criminal contra Winterkorn, por suspeita de fraude no escândalo de emissões. O escritório da promotoria pediu desculpas pela confusão, causada por um desentendimento sobre como essa documentação é apresentada na Alemanha, disse o órgão. Houve uma queixa legal contra o executivo, o que obriga os promotores a analisar se há base para as suspeitas, porém uma investigação formal será lançada apenas se os promotores considerarem que há razão para isso.

No mês passado, reguladores dos EUA disseram que a montadora instalou um software em alguns carros a diesel que fraudaria testes de emissão de poluentes. A companhia admitiu que o software havia sido instalado em cerca de 11 milhões de veículos pelo mundo. A crise levou a um alerta sobre lucro e também a mudanças no comando da companhia, inclusive com a saída de Winterkorn, que disse ser inocente no caso.

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