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Alta nas vendas da Peugeot na China compensam fraqueza em preços

A montadora francesa anunciou nesta quarta-feira que sua receita cresceu 1,6 % no terceiro trimestre

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Por Redação
Atualização:
Peugeot 308 Foto: Sergio Castro/Estadão

A montadora francesa PSA Peugeot Citroën anunciou nesta quarta-feira que sua receita cresceu 1,6 por cento no terceiro trimestre, graças a um forte ganho nas vendas chinesas que ajudaram a compensar um avanço mais fraco que o esperado nos preços.

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A Peugeot também elevou sua projeção de crescimento para o mercado automotivo europeu para entre 4 por cento a 5 por cento ante 3 por cento, cortando ao mesmo tempo suas estimativas para importantes mercados emergentes.

A melhor projeção para a Europa deu um impulso inicial para as ações da companhia, embora analistas alertassem que a Peugeot ainda enfrenta um mercado difícil. O papel da Peugeot subia 0,75 por cento a 9,42 euros, às 7h45 (horário de Brasília), ampliando a valorização desde o começo do ano para cerca de 36 por cento.

A receita do grupo alcançou 12,3 bilhões de euros (15,64 bilhões de dólares) no período de julho a setembro.

No entanto, a receita na principal unidade de manufatura, que exclui a produção chinesa da Peugeot, caiu 0,8 por cento para 7,97 bilhões de euros, uma vez que um esforço para melhorar os preços "compensou apenas parcialmente o volume negativo e os efeitos cambiais".

Quando combinada às receitas de vendas das joint-ventures da Peugeot com a Dongfeng Motor e a Changan Automobile, a receita automotiva cresceu 2,7 por cento.

O volume de vendas do grupo Peugeot subiu 5,4 por cento para quase 644 mil veículos no trimestre, disse a companhia, confirmando estimativas publicadas na semana passada.

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Excluindo a China e o Sudeste Asiático, as vendas caíram 4,8 por cento para 461 mil veículos.

A demanda automotiva na Rússia vai cair 15 por cento neste ano em vez de 10 por cento como projetado anteriormente, disse a Peugeot, e o mercado na América Latina deve ter contração de 10 por cento - contração maior que os 7 por cento que havia projetado em julho.

(Por Laurence Frost e Gilles Guillaume)

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