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Brasileiras tiveram menos problemas ao adotar padrão internacional de contabilidade

Segundo o diretor da CVM, companhias abertas do País conseguiram implatar o IFRS com sucesso

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Por Aline Bronzati (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - As empresas brasileiras de capital aberto apresentaram um volume de problemas muito menor do que se podia imaginar na adoção do padrão internacional de contabilidade, International Financial Reporting Standards (IFRS), segundo Alexsandro Broedel Lopes, diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). "O estágio atual de implantação do IFRS do ponto de vista das companhias abertas é um sucesso. Agora, a CVM está atuando junto às companhias em aspectos específicos", disse ele ao avaliar o primeiro ano da adoção do IFRS no Brasil. De acordo com Lopes, o "Brasil está dando passos lentos e sólidos para não dar passos para trás". No entanto, ele admitiu que a tendência é que o trabalho da autarquia aumente com mais julgamentos sendo feitos devido à complexidade maior e às divergências da nova norma. "Teremos mais trabalho, mais julgamentos e subjetividade. As empresas e os analistas têm de prestar mais atenção, pois a norma contábil é mais rica, mas também mais sofisticada", analisou ele. De acordo com Lopes, já está tendo mais discussão contábil do que em 2008. Diante disso, a autarquia reforçou o seu trabalho e criou no ano passado uma gerência específica para acompanhar os casos ligados às questões do IFRS. "A CVM tem a Superintendência de Normas Contábeis, que cuida só da norma contábil, e uma que responde pelo acompanhamento de companhias", explicou o diretor da CVM. Ele participou de evento realizado nesta manhã sobre os impactos tributários do IFRS, organizado pelo Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (IBEF-SP).

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