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Cade aprova joint venture entre SLC Agrícola e Mitsui

Foto do author Luci Ribeiro
Por Luci Ribeiro (Broadcast)
Atualização:

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a formação de joint venture entre a SLC Agrícola e a trading japonesa Mitsui. A intenção do negócio é investir em uma sociedade de propósito específico para a produção e comercialização de commodities agrícolas, principalmente soja, algodão e milho.Conforme fato relevante divulgado no início do mês passado, a nova companhia, na qual a participação da SLC Agrícola será de 50,1%, iniciará suas atividades em área localizada em São Desidério, na Bahia, pertencente à Agrícola Xingu. A área passará a ser denominada Fazenda Paladino, onde serão plantados 21.902 hectares na safra 2013/14, dos quais 10.045 hectares de algodão e 11.857 hectares de soja. A Agrícola Xingu é a produtora agrícola do Grupo Multigrain, subsidiária da Mitsui no Brasil, e detém três fazendas em três Estados, cobrindo 116 mil hectares."Para a Mitsui, a operação proposta representa uma oportunidade de otimizar a utilização de suas terras agrícolas no Brasil. Para SLC, significa uma alternativa viável para ampliar suas atividades, uma vez que a alta do mercado imobiliário no País dificulta a aquisição de terras para agricultura", diz texto sobre a operação divulgado pelo Cade.A aprovação do negócio está em despacho assinado pela Superintendência-Geral do Cade publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU). "Apesar de tanto o Grupo Mitsui quanto o Grupo SLC atuarem na produção de soja, milho e algodão no Brasil, a operação não resultará em sobreposições horizontais significativas entre as requerentes. Ademais, as áreas das propriedades rurais a serem exploradas pela companhia correspondem a um porcentual mínimo do total das terras agricultáveis no País, razão pela qual a operação não suscita qualquer preocupação concorrencial", justifica o órgão antitruste.

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