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Cade pode julgar compra da XP pelo Itaú no dia 28 de fevereiro

Órgão já sinalizou aprovação da operação condicionada a acordo que prevê compromisso de não ingerência do Itaú em questões comerciais da XP

Foto do author Lorenna Rodrigues
Por Lorenna Rodrigues (Broadcast)
Atualização:

BRASÍLIA- O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) poderá julgar na próxima sessão, no dia 28 de fevereiro, a compra da XP pela Itaú. Segundo o Estadão/Broadcast apurou, a tendência é que o conselheiro relator, Paulo Burnier, vote pela aprovação da operação condicionada à assinatura de um acordo nos moldes ao que foi negociado com a superintendência-geral do conselho.

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Apesar de o prazo final para a análise do caso ser apenas no fim de maio e ainda poder ser prorrogado por mais 90 dias, se necessário, Burnier sinalizou que já estaria pronto para levá-lo a julgamento na próxima sessão, segundo fontes que acompanham as negociações.

Cade já sinalizou aprovação da operação condicionada a acordo que prevê compromisso de não ingerência do Itaú em questões comerciais da XP Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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Em dezembro, a superintendência-geral do Cade recomendou ao plenário do conselho a aprovação da operação condicionada à assinatura de um acordo que prevê o compromisso de não ingerência do Itaú em questões comerciais da XP e a redução de barreiras à entrada e ao desenvolvimento de novos participantes do segmento de plataformas abertas de investimento, como, por exemplo, proibição de acordos de exclusividade com agentes e clientes.

A compra de 49,9% da corretora pelo banco foi anunciada em maio do ano passado pelas empresas por R$ 6,257 bilhões. Há a previsão de que o Itaú possa deter até 75% da XP nos próximos anos.

Também no dia 28 de fevereiro o Cade julgará a fusão Ultragaz/Liquigás. Nos últimos dias, a conselheira relatora, Cristiane Alkimin, ainda tentava chegar a um remédio contundente o suficiente para garantir a concorrência após a operação, que eleva a concentração de mercado a mais de 60% em alguns municípios. 

Como o Estadão noticiou em janeiro, a tendência é que o plenário reprove essa operação. 

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