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Camargo Corrêa negocia venda fatia da Loma Negra

Grupo estaria em conversas com diversos investidores por participação minoritária na maior produtora de cimento da Argentina

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Por Redação
Atualização:

O grupo Camargo Corrêa está negociando a venda de uma participação minoritária na Loma Negra, maior produtora de cimento da Argentina, afirmou uma fonte com conhecimento do assunto à Reuters.

Segundo essa fonte, o grupo estaria em conversas com diversos investidores – a maior parte dos quais empresas de investimentos com participações em companhias que não são focadas apenas em cimento.

Negócios de cimento da Camargo Corrêa são administrados pela holding InterCement Foto: Divulgação

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Todos os negócios de cimento da Camargo Corrêa são administrados pela holding InterCement. A família que controla a Camargo Corrêa tem discutido por pelo menos dois anos a venda de participação na InterCement ou de parte de ativos como a Loma Negra, disse essa fonte. A Camargo Corrêa não comentou o assunto.

A InterCement é a segunda maior produtora de cimento do Brasil. Em 2005, o grupo comprou a Loma Negra, por US$ 1 bilhão, na primeira aquisição de uma série de compras s que fortaleceram a divisão de cimento em mercados emergentes.

Terceira geração. No fim de outubro, o grupo anunciou o executivo Heinz-Peter Elstrodt, ex-McKinsey, como novo presidente do conselho de administração da holding da companhia no lugar de Vitor Hallack, que deixou o posto em agosto, depois de dez anos à frente do colegiado.

A chegada de Heinz, ex-presidente da consultoria McKinsey na América Latina, marca uma nova fase do grupo, que pretende virar a página após fechar um dos maiores acordos de leniência do País com o Ministério Público e com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), no qual pagou R$ 804 milhões, por envolvimento na Operação Lava Jato, que investiga corrupção na Petrobrás.

A construtora, fundada em 1939 por Sebastião Camargo, está se desfazendo de vários ativos e quer se concentrar como uma holding de investimento. O caso mais recente foi a venda da fatia de 23% da Camargo na CPFL para o grupo chinês State Grid, por R$ 5,85 bilhões. No fim do ano passado, também se desfez da Alpargatas por R$ 2,7 bilhões a dona da marca Havaianas para a holding J&F, da família Batista. / REUTERS

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