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CEO da Microsoft fará visita à China em meio a investigação antitruste

Um porta-voz da Microsoft não quis confirmar a visita, dizendo que a companhia não comenta sobre planos de viagens de executivos

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Por Redação
Atualização:
O CEO da Microsoft, Satya Nadella Foto: KEVIN P. CASEY/NYT

O presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, visitará a China no final de setembro, disse uma fonte com conhecimento do assunto nesta quinta-feira, ao mesmo tempo que o governo chinês faz uma investigação antitruste contra a maior companhia de softwares do mundo.

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Não está claro se Nadella, que assumiu o cargo em fevereiro, se reunirá com representantes do governo chinês como parte de sua visita, ou se tentará resolver problemas com a Administração Estatal para Indústria e Comércio, um dos reguladores antitruste da China.

Um porta-voz da Microsoft não quis confirmar a visita, dizendo que a companhia não comenta sobre planos de viagens de executivos. Autoridades do regulador chinês não puderam ser encontrados imediatamente para comentar.

A Microsoft é uma das muitas empresas estrangeiras a passar por um escrutínio conforme a China busca aplicar uma lei antimonopólio de 2008, que alguns críticos dizem que está sendo usada injustamente contra empresas estrangeiras.

Presidentes de companhias estrangeiras normalmente visitam a segunda maior economia do planeta para fortalecer laços políticos e de negócios. Nadella será ao menos o segundo grande executivo do setor de tecnologia a visitar o país conforme as tensões antitruste aumentam.

O antecessor de Nadella, Steve Ballmer, visitou algumas vezes a China em seus 14 anos como presidente-executivo, mas as viagens para um país onde o Windows e o Office são amplamente pirateados eram raras. Ballmer disse em 2011 que a Microsoft gerava mais receita na Holanda do que na China.

Apesar da pirataria desenfreada do Windows, a Administração Estatal para Indústria e Comércio da china iniciou uma investigação antitruste contra a Microsoft no começo deste mês, dizendo que a empresa pode ter violado leis antimonopólio em relação à compatibilidade, à agregação e autenticação de documentos no sistema operacional Windows e no pacote Office.

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(Por Gerry Shih e Paul Carsten)

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