
REUTERS
25 Agosto 2014 | 08h55
Tal decisão, se fundamentada, se encaixaria com uma posição cada vez mais dura adotada pelo regulador de competição da China, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, perante a indústria automotiva estrangeira.
A comissão começou recentemente a investigar montadoras estrangeiras após reclamações de que elas estariam cobrando preços abusivos de consumidores chineses.
"O Estado chinês disse a diversas fornecedoras (de carros alemães) que não podem mais operar suas subsidiárias chinesas sozinhas, mas sim apenas como parte de uma joint venture no futuro", disse Stefan Wolf segundo o jornal.
Ele disse conhecer três companhias que agora precisam procurar um parceiro na China, sem especificar quais. Ele disse ainda que a ElringKlinger não foi afetada por enquanto.
"Se isso acontecer, seria um ataque contra a propriedade intelectual. Cinquenta por cento da companhia está sendo levada embora -- isso, efetivamente, é expropriação", disse Wolf.
"Acredito que esta é uma tentativa de recuperar o atraso em know-how e inovação", disse ele ao jornal.
(Por Christoph Steitz, Edward Taylor, Andreas Cremer e Samuel Shen)
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