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China eleva compulsório mais uma vez para conter preços

É a 4ª vez em dois meses que o banco central do país eleva o recolhimento; inflação já chega a 5,1%

Por Regina Cardeal , da Agência Estado e com Reuters
Atualização:

O banco central da China elevou o depósito compulsório bancário nesta sexta-feria, 14, pela quarta vez em pouco mais de dois meses, em meio a sua promessa de que o combate à inflação será prioridade em 2011. O aumento de 0,50 ponto percentual, que entra em vigor em 20 de janeiro, coloca o compulsório no recorde de alta de 19,5%. A elevação é a mais recente ação de Pequim para enxugar o excesso de liquidez na economia nacional, após a inflação anual no país atingir a máxima em 28 meses em novembro, a 5,1%. Ao forçar os bancos a deixar mais dinheiro no BC, Pequim espera enxugar parte do excesso de liquidez da economia e conter a alta dos preços. O BC anunciou a decisão em um comunicado sucinto publicado em seu site. No ano passado, a China elevou o compulsório seis vezes e aumentou a taxa básica de juro duas vezes.

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Espaço para mais altas de juros

Ainda há espaço para mais altas de juros na China, disse o conselheiro do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), o banco central do país. A decisão de elevar os depósitos compulsórios para os bancos é destinada a controlar o excesso de base monetária, afirmou Xia.

O PBoC não pode esterilizar todo o fluxo de fundos estrangeiros que entra no país com a emissão de títulos e a taxa de juro real negativo é injusta para o cidadão médio, acrescentou Xia.

O banco central da China anunciou hoje que vai elevar o compulsório 0,50 ponto porcentual a partir de 20 de janeiro, após seis altas semelhantes no ano passado, no mais recente movimento do governo para conter a inflação. As inflações são da Dow Jones.

 

 

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