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China multa farmacêutica GSK em US$489 mi por escândalo envolvendo subornos

Segundo a polícia, a empresa destinou até 3 bilhões de iuanes a agências de viagens para facilitar aliciamento de médicos e autoridades

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Por Redação
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Segundo a GSK, as atividades da unidade chinesa da empresa são uma "clara violação" dos seus procedimentos de governança Foto: Aly Song/Reuters

A China puniu a GlaxoSmithKline com uma multa recorde de 3 bilhões de iuanes (488,8 milhões de dólares) por pagar subornos a médicos para que eles usassem seus remédios, disse a companhia britânica nesta sexta-feira.

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Um tribunal na cidade de Changsha também condenou Mark Reilly, ex-chefe da GSK na China, e outros executivos da empresa a entre dois e quatro anos na cadeia, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

No entanto, o britânico Reilly será deportado e não enfrentará a reclusão na China, disse uma fonte com conhecimento direto do caso. "Reilly será deportado, então não será preso na China", disse a fonte, que se recusou a ser identificada por conta da sensibilidade do tema.

O veredito representa o ápice de uma investigação chinesa da fabricante de medicamentos britânica, que autoridades chinesas tornaram pública em julho do ano passado. A polícia chinesa disse que a empresa destinou até 3 bilhões de iuanes, exatamente o mesmo valor da multa, a agências de viagens para facilitar subornos a médicos e autoridades.

A GSK disse que as atividades da unidade chinesa da empresa são uma "clara violação" dos procedimentos de governança da GSK.

"Chegar a uma conclusão na investigação de nosso negócio na China é importante, mas esse assunto tem sido profundamente desapontador para a GSK. Nós aprendemos e continuaremos aprendendo com isso", disse o presidente da GSK, Andrew Witty, em comunicado.

(Por Koh Gui Qing, Fiona Lik, Adam Jourdan, John Ruwitch, Kazunori Takada, Engen Tham e Ben Hirschler)

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