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De olho na alta renda, Smiles firma parceria com a Emirates

Emirates voa para 154 destinos, em 82 países; com o acordo, Smiles passa a operar com um total de 14 parceiros

Por Victor Aguiar
Atualização:

O acordo anunciado ontem entre Gol, Smiles e a aérea Emirates tem caráter estratégico para a conquista de clientes de alta renda, segundo o presidente da Smiles, Lionel Andrade. “A Emirates é considerada a melhor aérea do mundo, e o hub (centro de distribuição de voos) de Dubai é muito importante para a alta renda”, disse o executivo.

Emirates hoje tem voos diários para SP e Rio Foto: Wikimedia Commons

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A Emirates firmou um acordo de compartilhamento de voos e de programa de viajante frequente. Desta forma, a Gol poderá compartilhar rotas com a companhia e os passageiros detentores do Smiles poderão acumular milhas nos voos da Emirates (e vice-versa).

A companhia dos Emirados Árabes serve 154 destinos em 82 países de seis continentes. A empresa iniciou voos para o aeroporto de Guarulhos em 2007, e outro do Aeroporto do Galeão, no Rio, em 2012. Atualmente, a companhia opera serviço diário em ambas as cidades.

A chegada da Emirates vem para elevar o total de parcerias internacionais da Smiles para um total de 14, contra duas de dois anos atrás. Além da Emirates, a Smiles tem parcerias com empresas como Delta, Air France, KLM, Aerolíneas Argentinas, Alitalia, TAP, Copa, Korean, Qatar, Etihad, Air Canadá, Aeroméxico e Gol.

Para o presidente da Smiles, o aumento no número de parceiros no exterior – incluindo a fechada com o programa Rocketmiles, especializado em reservas de hotéis – foi fundamental para o aumento no total de milhas resgatadas e para o ganho de participação de mercado da Smiles nos últimos trimestres.

Com as novas parcerias, a dependência do Smiles de passagens da Gol vem diminuindo. No primeiro trimestre, os bilhetes da aérea nacional representaram 68% dos resgates de milhas Smiles, índice que caiu para 63,4% entre abril e junho. Já os resgates de passagens em companhias parcerias subiram na mesma comparação, passando de 23,8% para 29,2%.

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