São simulações de computador, também entendidas como provas de resistência, que verificam a probabilidade de os clientes dos bancos deixarem de honrar seus pagamentos. Neste ano, os testes levam em conta um indicador que mede a quantidade de recursos para fazer frente a esses calotes - o chamado Core Tier 1. A exigência é que este índice esteja em 5% dos ativos totais do banco.
Para que servem os testes de estresse?
Trata-se de um exercício de transparência que mostra as reais deficiências dos bancos. Ele tem o objetivo de oferecer um cenário realista do setor e evitar especulações.
Por que são testes polêmicos e complexos?
A Autoridade Bancária Europeia (EBA) indica que a qualificação obtida com os testes não é um sinal verde ou vermelho, mas uma ferramenta que serve de alertar para medir a situação dos bancos. A variedade de cenários na Europa dificulta o resultado das provas, até porque junto às previsões atuais existe a possibilidade de que o quadro piore.
Como podem reagir os mercados?
A divulgação dos testes não proporciona, necessariamente, traquilidade ao mercado. Existe certa descrença em relação à sua real eficácia. Alguns apostam que a publicação dessas provas de resistência possa piorar a crise de dívida soberana e tornar os credores os novos alvos dos especuladores.