PUBLICIDADE

Fornecedora da Petrobrás corta 6 mil vagas em vários países

A francesa Technip, que opera em 43 países, anunciou plano de reestruturação por causa da queda do preço do petróleo; empresa pode encerrar operação em vários locais, incluindo o Brasil

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
A Technip fornece serviços de gerenciamento de projetos, engenharia e construção para a indústria de energia Foto: ERIC PIERMONT/AFP

A Technip, empresa francesa que oferece serviços no setor de petróleo, anunciou um plano de reestruturação que inclui o corte de 6 mil empregos em todo o mundo, diante da queda nos preços da commodity, o que forçou a empresa a reduzir drasticamente os custos.

PUBLICIDADE

Além disso, a empresa, que também terá que pagar uma taxa única de € 650 milhões, disse que haverá vendas de ativos e encerramentos em alguns mercados "onde é improvável um negócio rentável, mesmo a médio prazo, incluindo países da Europa, Ásia e América Latina, incluindo o Brasil".

Segundo a Technip, o plano de reestruturação era necessário "e veio em meio a uma antecipação de um ambiente ainda mais desafiador no setor de petróleo e gás".

A empresa, que fornece serviços de gerenciamento de projetos, engenharia e construção para a indústria de energia, disse que espera economizar € 830 milhões ao longo dos próximos dois anos, com "uma parte significativa" vindo de seus negócios em terra e em alto mar.

A notícia fez as ações da empresa caírem 10% nesta terça-feira. Nos últimos 12 meses, as ações registram queda de 40% por causa do declínio do preço do petróleo.

A empresa, que opera em 43 países, disse que os novos projetos continuam a ser adiados, uma vez que seus clientes reavaliam a produção de petróleo em meio aos baixos preços da commodity. "Concluímos que essas tendências não melhoraram e, em alguns casos, pioraram nos últimos dois meses", disse a empresa.

Muitas empresas de energia têm visto os seus lucros recuarem na esteira da queda dos preços do petróleo, o que tem gerado cortes agressivos de custos. 

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.