A JBS registrou lucro líquido de R$ 506,5 milhões no primeiro trimestre de 2018 (1T18), alta de 43,5% sobre os R$ 353 milhões de igual período de 2017 e revertendo prejuízo de R$ 345,1 milhões no quarto trimestre de 2017. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia nos três meses iniciais deste ano ficou em R$ 2,789 bilhões, alta de 30,3% em relação aos R$ 2,141 bilhões do mesmo período de 2017 e recuo de 13% sobre os R$ 3,198 bilhões do trimestre final de 2017.
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"Fechamos mais um trimestre de números sólidos, consistentes e que demonstram nossa capacidade de superação", relatou José Batista Sobrinho, CEO Global da JBS, em comunicado ao mercado.
A receita líquida da JBS no primeiro trimestre de 2018 somou R$ 39,78 bilhões, aumento de 5,8% na comparação anual. O resultado financeiro líquido da JBS entre janeiro e março deste ano foi negativo em R$ 1,18 bilhão, piora de 170% em relação ao resultado de igual período de 2017. A dívida líquida da companhia caiu 4,8%, para R$ 45,504 bilhões. O nível de alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, caiu de 4,23 vezes para 3,24 vezes em um ano.+ Âmbar, da J&F, retira recurso contra Petrobrás em caso citado na delação da JBS
"A firme melhora em nossos indicativos de saúde financeira, trimestre após trimestre, demonstra a nossa determinação permanente. Além disso, o acordo de normalização da dívida de curto prazo no Brasil, com extensão do prazo em três anos, anunciado hoje, demonstra a confiança das instituições financeiras na gestão da companhia e contribui para uma significativa extensão do prazo médio de vencimento das nossas dívidas, assegurando a liquidez financeira e a continuidade do bom desempenho operacional", relatou Batista Sobrinho.
Normalização. A JBS fechou com bancos no Brasil e no exterior um acordo de normalização. As instituições financeiras que participam do acordo representam 78% do montante total de dívidas bancárias da companhia.
O acordo garante a manutenção de linhas de crédito de aproximadamente R$ 12,2 bilhões por um período de 36 meses contato a partir de julho deste ano. A JBS terá que realizar a amortização aproximada de 25% do principal a partir de janeiro de 2019 até o término da vigência do acordo, em julho de 2021.
“A celebração deste Acordo de Normalização demonstra a confiança das instituições financeiras na gestão da Companhia e contribui para uma significativa extensão do prazo médio de vencimento das nossas dívidas, assegurando a liquidez financeira e a continuidade do bom desempenho operacional”, comentou José Batista Sobrinho, CEO Global da JBS, por meio de Fato Relevante divulgado pela companhia.