INVESTIMENTO CAI; ALAVANCAGEM SOBE
Os investimentos da companhia caíram 6 por cento no primeiro semestre, para 41,5 bilhões de reais, na comparação com o mesmo período do ano passado, puxado principalmente pelo recuo de 34 por cento no total investido na área de Abastecimento, enquanto o total aplicado em Exploração e Produção subiu 12 por cento no período.
O indicador de Endividamento Líquido/Ebitda ajustado caiu para 3,94 vezes ao fim do segundo trimestre, ante 4 vezes no primeiro trimestre. Essa relação estava em 3,52 por cento no fim do ano passado.
Já a alavancagem subiu para 40 por cento ante 39 por cento ao fim de 2013 e do primeiro trimestre deste ano.
Tais indicadores, que preocupam o mercado, estão acima do que a Petrobras considera como o adequado do ponto de vista de financiabilidade de seu plano de investimentos 2014-2018, de 220,6 bilhões de dólares.
O programa divulgado no início do ano previu retorno dos indicadores aos "limites" da empresa em até 24 meses, para uma alavancagem menor que 35 por cento e relação dívida/Ebitda menor que 2,5 vezes.
(Reportagem adicional de Jeb Blount)