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Magnesita fecha parcerias na Colômbia e Venezuela

Por AE
Atualização:

A Magnesita informou ter fechado duas grandes parcerias estratégicas com outras produtoras de refratários na América Latina, uma com a colombiana Sudamin e outra com a Refratários Socialista da Venezuela (RSV).Na Colômbia, o contrato prevê a transferência tecnológica entre as duas empresas, além do fornecimento de matérias-primas para produção. Conforme a Magnesita, a Sudamin atuará no beneficiamento e produção de refratários monolíticos para a Magnesita na Colômbia e abastecerá o mercado colombiano e países próximos a partir de Cartagena (zona de livre comércio). Em comunicado à imprensa, o principal executivo da Magnesita, Ronaldo Iabrudi, destacou que o beneficiamento do produto da companhia na Colômbia trará custos mais competitivos e maior qualidade.Na Venezuela, o contrato pressupõe a transferência de tecnologia e matérias-primas do Brasil, em contrapartida da abertura de mercado dos produtos da Magnesita para as principais indústrias da Venezuela. O acordo abrange 16 indústrias, desde a produção de alumínio até a de fertilizantes agrícolas. "Todas estas indústrias serão abastecidas pela Magnesita, nas linhas de produtos que a RSV não produz", diz a Magnesita, explicando que tradicionalmente a Venezuela importava seus refratários de produtores europeus e o Brasil tinha participação mínima nesta pauta de importações.A Magnesita informa que sua presença no mercado de aço da Venezuela e em outros países da região, como Paraguai, Colômbia e Equador, aproxima-se a 70%. Na Argentina, a participação da companhia é de 50%. "Grande parte dos acordos nestes países seguem o modelo exclusivo Custo por Performance (CPP), que proporciona redução de custo, material e energia envolvidos nos projetos da empresa parceira. O resultado é o ganho de eficiência, maior qualidade nos produtos e redução da necessidade de realizar investimentos", disse a produtora brasileira de refratários, salientando que possui 59 contratos internacionais dentro desse formato, sendo 37 na América Latina.No comunicado, a companhia destacou ainda que a partir de 2008, quando foi adquirida pelo fundo GP Invest, aumentou a sua participação na América Latina, diminuindo a dependência do mercado brasileiro. "Este movimento aconteceu independentemente da aquisição da empresa alemã LWB em 2008, que deu um caráter global à Magnesita".

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