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Mondelez: emergentes não devem prejudicar margens

Por Paula Moura
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As vendas nos mercados emergentes da empresa americana de biscoitos Mondelez International, recém-criada a partir da cisão da Kraft, não devem ser um desafio para as margens da empresa, disse nesta quarta-feira (3) a presidente e executiva-chefe da companhia, Irene Rosenfeld.O banco de investimentos Jefferies avaliou na terça-feira que a Mondelez deve enfrentar problemas para cumprir metas de longo prazo e pode ser afetada por qualquer desaceleração nos mercados emergentes. Esses mercados representam 44% da receita da companhia, enquanto a Europa contribui com 37% e a América do Norte, 19%. Segundo o banco Goldman Sachs, a margem de lucro da Mondelez está dividida em cerca de 14% para mercados em desenvolvimento e 13,7% para o restante.De acordo com Rosenfeld, a lucratividade dos mercados emergentes dá vantagens para a empresa ante outras companhias americanas de alimentos como a Campbell Soup e a Kellogg, que buscam expandir seus negócios globalmente. Ela acrescentou que a Mondelez vai gerar caixa suficiente para bancar sua ampliação no exterior e para possíveis aquisições de outras marcas, mas não tão altos quanto a compra da Cadbury por US$ 18,5 bilhões. A companhia espera que 70% do crescimento de vendas venham de marcas de biscoitos, chocolates, doces e chicletes.Em 1º de outubro, a Kraft realizou a cisão das suas operações entre uma companhia de petiscos global, denominada Mondelez, e o negócio varejista norte-americano, que seguirá usando o nome Kraft Foods. As informações são da Dow Jones.

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