PUBLICIDADE

Ourofino investirá R$ 50 milhões em nova unidade

Empresa está de olho no mercado de vacinas e soros para animais, que movimenta quase R$ 1 bilhão por ano no País

Por e da Agência Estado
Atualização:

De olho em um mercado que movimenta quase R$ 1 bilhão por ano no País, o de vacinas e soros para animais, a Ourofino Agronegócio vai investir R$ 50 milhões na construção de uma nova unidade, anexa a sua planta industrial em Cravinhos (SP). O projeto está em fase final de discussão no conselho da companhia e deve ser apresentado ainda este mês ao Fundo de Participações do BNDES (BNDESPar), sócio da Ouro Fino com 30% do capital acionário.

PUBLICIDADE

"Em um mês o projeto estará aprovado para dar segmento", revelou à Agência Estado, Fausto Terra, diretor da linha de Biológicos da Ourofino Saúde Animal, um dos braços da holding. Segundo ele, com o projeto aprovado, a companhia prevê produzir soros e vacinas virais e bacterianas para bovinos, ovinos, caprinos, equinos, suínos e pets (cães e gatos). O primeiro produto biológico produzido pela Ourofino, na atual planta no interior paulista, foi a vacina contra a febre aftosa, com capacidade anual de 60 milhões de doses a ser atingida em 2012 e com projeto para chegar a 80 milhões de doses anuais.

Em novembro do ano passado, na segunda fase da campanha nacional de vacinação, a Ourofino comercializou 7 milhões de doses da vacina, em três lotes, o que garantiu o registro do produto. "Em 2011, chegaremos a 30 milhões de doses", prevê Terra. A planta de Cravinhos foi concebida e construída para a produção de farmacêuticos, segmento no qual a Ourofino é uma das dez maiores empresas do País, com um faturamento próximo aos R$ 250 milhões por ano.

Além de iniciar a produção de vacinas contra a febre aftosa, em 2010 a Ourofino inaugurou a unidade de produção de defensivos agrícolas em Uberaba (MG), considerada a maior do País, na qual foram investidos US$ 100 milhões. A holding Ourofino Agronegócios inclui ainda as unidades AgroSciences, de sementes forrageiras para pastagens e Genética Animal.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.