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Prejuízo da Oi aumenta 75% no 2º trimestre, para R$ 217,5 milhões

Segundo a operadora, o resultado não é comparável a trimestres anteriores devido à consolidação dos resultados da PT Portugal desde maio de 2014; a receita por usuário de celular caiu 10,8%

Por Beth Moreira e Mariana Sallowicz
Atualização:

SÃO PAULO - A operadora de celular Oi encerrou o segundo trimestre de 2014 com prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 220,9 milhões, 77,8% pior que em igual período do ano passado. Já o dado consolidado foi negativo em R$ 217,5 milhões, um aumento de 75,1% em relação ao prejuízo de R$ 124,2 milhões registrado no segundo trimestre de 2013. 

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A operadora explica em relatório de resultados que o resultado não é comparável aos trimestres anteriores, devido à consolidação dos resultados da PT Portugal desde maio de 2014.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 2,285 bilhões, com expansão de 27,3% ante o apurado um ano antes. A companhia também informou o Ebitda pro-forma de R$ 2,549 bilhões, um recuo de 21,3% ante o segundo trimestre do ano passado.

A receita líquida da empresa totalizou R$ 8,349 bilhões entre abril e junho de 2014, o que representa um crescimento de 18% ante o registrado no mesmo intervalo do ano passado. Já no critério pro-forma, a receita alcançou R$ 9,024 bilhões, alta de 0,4% na mesma comparação.

O resultado financeiro líquido consolidado ficou negativo em R$ 1,241 bilhão, ante resultado financeiro negativo de R$ 871 milhões registrado entre abril e junho do ano passado. 

Receita por usuário. A receita média por usuário (Arpu, na sigla em inglês) da Oi no segmento móvel teve queda de 10,8% no segundo trimestre de 2014 na comparação com o mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 17,7.

Segundo a Oi, a menor receita de interconexão foi parcialmente compensada "pela maior receita de dados e pelo aumento do nível de recargas do pré-pago". Excluindo a receita de interconexão, o Arpu móvel registrou um crescimento de 6,7% quando comparado ao segundo trimestre de 2013, sustentado pelo aumento do Arpu do pré-pago neste período.

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A taxa de desconexão de clientes (churn) média mensal caiu 0,3 ponto porcentual em comparação ao segundo trimestre de 2013, atingindo 3,6%, "permanecendo entre os menores níveis desde o quarto trimestre de 2011, um resultado direto da nova estratégia de vendas com foco na qualidade das vendas."

O Arpu do segmento residencial, por sua vez, encerrou o segundo trimestre do ano em R$ 73,9, aumento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2013. De acordo com a companhia, o desempenho foi beneficiado pelo crescimento das vendas do serviço de TV paga e pelo foco na melhoria do serviço de banda larga, "sustentado pelas melhorias na rede e ofertas atraentes visando oferecer maiores velocidades a preços atrativos".

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