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Telefônica Vivo amplia lucro no 3º trimestre

Ganhos da operadora subiram 9,6% entre julho e setembro; investimentos somarão R$ 8 bilhões no ano, valor abaixo do projetado

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Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:

A Telefônica Brasil, dona da Vivo, encerrou o terceiro trimestre de 2016 com um lucro líquido de R$ 952,7 milhões, crescimento de 9,6% em relação ao mesmo período de 2015. A receita operacional líquida totalizou R$ 10,7 bilhões, aumento de 1,1%.

O avanço nos resultados, segundo a companhia, decorre de incremento nos resultados operacionais, marcados por diminuição das despesas, expansão no faturamento com serviços de tráfego de dados e redes móveis, além de mais seletividade na alocação dos investimentos.

Lucro líquido da companhia no período somou R$ 952,7 milhões Foto: Getty Images

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“Este foi o terceiro trimestre consecutivo de redução nos custos operacionais recorrentes. Isso é resultado dos ganhos de sinergia na integração com a GVT, além de outras medidas de ganho de eficiência”, afirmou o diretor de relações com investidores, Luis Carlos Plaster, ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os custos operacionais recorrentes chegaram a R$ 7,28 bilhões no terceiro trimestre deste ano, recuo de 2,2% ante o mesmo período do ano passado. Já as despesas financeiras líquidas aumentaram 14,6%, para R$ 296,3 milhões. O fluxo de caixa livre alcançou R$ 1,25 bilhão, avanço de 36,7%.

Investimentos. Os investimentos da Telefônica Vivo somaram R$ 2,126 bilhões no terceiro trimestre de 2016, alta de 0,2% ante igual período de 2015.

Segundo o presidente da companhia, Amos Genish, o investimento deverá totalizar R$ 8 bilhões no acumulado do ano, um montante inferior ao previsto inicialmente, de R$ 8,7 bilhões. Para o ano que vem, o investimento anual também deverá ficar em torno de R$ 8 bilhões em dados absolutos, mas será menor em termos relativos.

Em 2016, o investimento representará cerca de 19% da receita líquida, uma relação menor do que em 2015, quando estava acima de 20%. Segundo o presidente da operadora, que só ficará no cargo até 31 de dezembro, o indicador deverá apresentar nova melhora em 2017. 

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