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Wall St fecha em queda e S&P 500 tem maior declínio em um mês

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Por Redação
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Os principais índices acionários dos Estados Unidos caíram nesta segunda-feira, com o S&P 500 tendo a maior queda diária em mais de um mês após dados econômicos mundiais indicarem fraqueza e a temporada de compras dos feriados de fim de ano começar devagar. O índice Dow Jones caiu 0,29 por cento, a 17.776 pontos. O S&P 500 recuou 0,68 por cento, a 2.053 pontos. O Nasdaq caiu 1,34 por cento, a 4.727 pontos. As perdas foram generalizadas, com oito de dez setores principais do S&P 500 em queda. A maior perda foi no setor industrial, pressionado por dados mostrando demanda fraca. Apple caiu 3,2 por cento, na maior queda desde setembro. Os papéis da empresa de tecnologia caíram logo após a abertura do pregão. O crescimento no setor industrial nos EUA desacelerou pelo terceiro mês seguido em novembro, atingindo o desempenho mais fraco desde janeiro, de acordo com o Markit. O relatório do ISM também mostrou desaceleração no ritmo de crescimento, apesar de mostrar resultado mais forte que o esperado. Dados da Ásia e da Europa também mostraram desaceleração do setor industrial nessas regiões, com fortes queda em preços sendo insuficientes para retomar a demanda. "Estamos vendo o crescimento sofrer, especialmente fora dos Estados Unidos", disse o estrategista sênior na Premier Wealth/First Allied Securities, Mark Martiak. As promoções iniciais do período de feriados e as compras online tiveram impacto nas vendas nas lojas durante o fim de semana do feriado de Ação de Graças, com os consumidores gastando, em média 6,4 por cento menos do que no ano passado, de acordo com dados divulgados no domingo por um grupo do setor. O índice de varejo do S&P 500 caiu 1,5 por cento, enquanto as ações da Target perderam 1,7 por cento. Apesar das perdas da sessão, os maiores índices acionários têm tido desempenhos fortes, atingindo recordes constantes na última semana e fechando com a sexta semana seguida de ganhos. O setor de energia foi um dos destaques positivos, com alta de 0,7 por cento, seguindo o ganho de 4,8 por cento nos preços do petróleo. Mas o índice do setor de energia do S&P 500 permanece o mais fraco no ano, com queda de quase 10 por cento.

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