Alpinista de SC chega ao topo da maior montanha da África e homenageia a Chapecoense

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Por Por DINO DIVULGADOR DE NOTÍCIAS
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Jaraguá do Sul - SC--(DINO - 12 jan, 2017) - O alpinista Hélio Fenrich, paranaense radicado em Santa Catarina, está na Tanzânia e acaba de conquistar o topo da maior montanha do continente africano. A chegada ao cume do Kilimanjaro aconteceu após seis dias de expedição e, agora, ele se prepara para a segunda subida na montanha. O objetivo é fazê-la em apenas 20h, tornando-a a mais rápida já feita por um brasileiro naquele monte. A expedição faz parte do "Projeto Sete Cumes".Com chuva forte, o trajeto exigiu uma dose extra de energia e paciência. "Em duas situações, os equipamentos ficaram molhados. Você não leva botas ou tênis adicionais, então, minha preocupação era não ter roupa seca para ir ao cume", explica. Mas, contrariando os dias anteriores, a partir do quarto, o tempo de manteve bom e a expedição continuou com tranquilidade.Segundo o alpinista, na fase final, a saída do acampamento, localizado na altura de 4,6 mil metros, ocorreu à 1h da madrugada com temperatura em torno de cinco graus negativos. "Quando estávamos a cinco mil metros a temperatura chegou a dez graus negativos e assim continuou até o topo. Nesse dia, foram 7h50 de subida", complementa.O retorno, por outro lado, levou apenas 1h30. "Treinei muita descida de montanha antes de partir para o Kilimanjaro e isso me ajudou bastante", ressalta. A preparação também garantiu tranquilidade quanto ao condicionamento físico. Confiante, Fenrich não teve problemas relacionados ao cansaço ou ao fuso horário. "Como levei mais dias para chegar ao cume consegui me adaptar. Ano passado, no Monte Elbrus, na Rússia, tudo foi mais rápido", comenta.Acostumado às grandes montanhas, o alpinista esclarece que as subidas, principalmente, no dia da chegada ao topo, começam na madrugada. Isso porque, o clima costuma fechar perto do meio-dia. Além disso, iniciando bem cedo, caso apareçam problemas, é possível contar com mais tempo para uma ocasional descida.Agora, após a subida convencional, com seis dias de duração e paradas em diversos acampamentos ao longo do trajeto, Fenrich tentará fazer o percurso em velocidade. "Vou levar o certificado às autoridades do parque e solicitar a autorização. Eu gostaria de subir no dia 13 ou 14", enfatiza.Considerada a maior montanha da África, o Kilimanjaro está localizado no nordeste da Tanzânia, junto à fronteira com o Quênia. O monte tem 5.895 metros de altura e se ergue em meio a uma planície de savana. Com densas florestas no entorno, as áreas baixas do vulcão adormecido e coberto de neve eterna são povoadas por rica vida selvagem, incluindo elefantes, búfalos, macacos e antílopes. No meio da subida, os alpinistas encontram um cenário totalmente diferente, com clima desértico e, ao chegar perto do topo, ocorre uma nova mudança, sendo que os glaciares tomam conta da montanha.HOMENAGEMNo topo do Kilimanjaro, o alpinista Hélio Fenrich fez uma singela homenagem à cidade de Chapecó e ao grupo da Chapecoense, ambos acometidos pelo acidente de avião na Colômbia, em novembro passado. "Levei a bandeira do time para o cume da montanha, foi uma maneira simbólica de lembrar as vítimas daquela tragédia", comentou.Sobre Hélio FenrichO alpinista Hélio Fenrich é radicado em Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, e sua primeira escalada aconteceu na montanha Huayana Potosi, com 6.088 metros de altura, na Bolívia, no ano de 2008. Em 2021, ele pretende concluir o "Projeto Sete Cumes" e, para isso, já chegou ao topo do famoso Aconcágua, na Argentina, e do Elbrus, na Rússia. Ele conta com apoio do Grupo Raumak e da vendasshop.com.br. No entanto, ainda busca patrocínio de marcas interessadas em firmar parcerias e, assim, vencer o desafio de conquistar as maiores montanhas no mundo.