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Investimento no Tesouro Direto cresce em julho e atinge R$ 47,3 bi

Resultado representa alta de 38,5% em relação ao mesmo mês do ano passado

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Por Eduardo Rodrigues
Atualização:

BRASÍLIA - O estoque de títulos no programa Tesouro Direto alcançou R$ 47,3 bilhões em julho, de acordo com balanço divulgado pelo Tesouro Nacional. O resultado representa um crescimento pouco superior a 1% em relação a junho, quando o estoque estava em R$ 46,7 bilhões, e uma alta de 38,5% ante julho do ano passado, quando o saldo era de R$ 34,2 bilhões. 

Tesouro Selic (antiga LFT) é um investimento com juros pós-fixados que segue o juro básico da economia. É considerado um dos mais seguros, porque tem menor risco de crédito. Ele costuma ser indicado para a construção de uma reserva de emergência, já que pode ser resgatado a qualquer momento, sem risco de liquidez. Na carteira do investidor, ele fica responsável por representar o "porto seguro". Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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As aplicações no Tesouro Direto atingiram R$ 1,376 bilhão no mês passado. Já os resgates totalizaram R$ 1,060 bilhão, sendo R$ 987,2 milhões relativos às recompras e R$ 73,2 milhões, aos vencimentos.

Foram realizadas 194.041 operações no período, com valor médio de R$ 7.094,95. Mas 78,9% das vendas têm montante inferior a R$ 5.000 e 54,1% do total se referem a aplicações de valor menor que R$ 1.000. 

Os títulos remunerados pela inflação continuam com a maior participação no programa, com 62,8% do total. Na sequência, aparecem os papéis atrelados à Selic, com participação de 20,7%, e os títulos prefixados, com 16,4%.

Em julho, o Tesouro Direto superou pela primeira vez a marca de 1,5 milhão de investidores cadastrados. Com 54.698 novos participantes, o programa chegou a 1,539 milhão de inscritos, o que representa um crescimento de 73,9% acumulado nos últimos 12 meses. Já o número de investidores que efetivamente possuem aplicações chegou a 520.624, uma variação de 61,9% no mesmo período.

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