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Vale a pena pagar IPVA e IPTU à vista, diz associação

Para Proteste, que atua com direito a consumidor, descontos para quem quita tributos em uma só vez podem chegar a 7% em determinadas cidades

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Por Redação
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Todo início de ano uma preocupação ronda a cabeça dos brasileiros: como equilibrar as finanças e arcar com todos os gastos típicos desta época como IPTU, IPVA, material escolar, rematrícula.

No Rio de Janeiro, por exemplo, o desconto no IPTU para pagamento à vista é de aproximadamente 7%. Foto:

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De acordo com a Proteste, Associação de Consumidores, é essencial ter planejamento financeiro. Para isso, o primeiro passo é avaliar se há a possibilidade de pagar algum destes impostos à vista e aproveitar os descontos. Se isso não for possível, a prioridade deve ser o IPVA. "Caso o contribuinte opte pelo pagamento parcelado e invista o dinheiro, precisaria obter um rendimento maior do que se investisse o valor do pagamento do IPTU", alerta o órgão.

No Rio de Janeiro, por exemplo, o desconto no IPTU para pagamento à vista é de aproximadamente 7%. Já em São Paulo, o valor é de 4%. Para o IPVA, o desconto é de apenas 3% nos dois Estados.

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Outra dica é aproveitar rendas extras como bônus, Participação de Lucros e Resultados (PLR) e 13º salário para pagar esses impostos à vista. Fazendo esse planejamento todos os anos, não há sustos.

Quem não conta com essa vantagem deve analisar bem as possibilidades. A Proteste não recomenda a utilização de empréstimos, cheque especial e outros recursos disponíveis no mercado para quitar as contas. O parcelamento oferecido pelos Estados e municípios sempre são mais vantajosos e baratos do que o crédito bancário. E, ainda assim, é importante calcular se a parcela prevista cabe de fato no orçamento.

Se, em último caso, não for possível usar esses métodos, o órgão indica trocar as dívidas e os juros mais altos por um único empréstimo a juros menores, a exemplo do consignado. Com o planejamento adequado, além de pagar as contas, o consumidor também evita o uso de outros meios que podem gerar endividamento, como o cartão de crédito.

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