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Preço de imóveis em São Paulo deve seguir em alta, aponta Sinduscon-SP

Segundo o sindicato, apesar do ritmo fraco do setor, o valor dos imóveis deve acompanhar a inflação

Por Luciana Collet (Broadcast)
Atualização:
Mesmo com a desaceleração observada ao longo dos últimos dois anos, a valorização dos imóveis na média ainda está acima da inflação acumulada Foto: Werther Santana/Estadão

Para quem está segurando a compra da casa nova porque acredita que os preços irão cair uma má notícia: o valor dos imóveis na Grande São Paulo deve seguir em alta, na média, acompanhando a inflação, mesmo com o ritmo fraco da construção (para 2014, a projeção é de crescimento zero no valor agregado das construtoras). A avaliação é do presidente de Economia do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan. 

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"Regiões demandadas e onde há escassez de terreno ou limitações como plano diretor, não têm como cair, pode não subir, mas cair é difícil", comentou.

Ele lembrou, porém, que em algumas cidades, onde há sobreoferta de imóveis, como Brasília, Salvador e Curitiba, pode haver queda nos preços.

Zaidan disse que mesmo com a desaceleração observada ao longo dos últimos dois anos, a valorização na média ainda está acima da inflação acumulada. Ele salientou dado do Banco Central sobre o Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados (IVG-R), calculado com dados de operações de financiamento imobiliário para pessoas físicas, que passou de 15,3%, no acumulado em 12 meses até janeiro de 2012, para 8,1% no acumulado até junho de 2014. 

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