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Governo anuncia privatização da Eletrobrás

Representantes do governo e presidente da estatal de energia falam sobre venda da estatal do setor elétrico

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, fala sobre a privatização da Eletrobrás acompanhado do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, e do presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior

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  • 12h26

    22/08/2017

    Confira aqui a cobertura completa sobre a privatização da Eletrobrás.

  • 12h21

    22/08/2017

    Após o anúncio, as ações da Eletrobrás dispararam e a Bolsa brasileira chegou aos 70 mil pontos, patamar que não era visto desde 2011.

  • 11h40

    22/08/2017

    O ministro de Minas e Energia encerra a coletiva.

  • 11h40

    22/08/2017

    Segundo Coelho Filho, a estatal de energia vai voltar a pagar dividendos e gerar lucro. "É movimento que considero fundamental para desenvolvimento do mercado elétrico", disse. O ministro afirmou que a decisão teve "todo o apoio dos ministro Padilha, Moreira, Dyogo e Meirelles".

  • 11h37

    22/08/2017

    "Operação não é uma simples venda de ações para pagar contas. Ficou comprovado que não dá para continuar com o atual modelo", disse o ministro Fernando Coelho Filho. "União e consumidor não têm condições de continuar pagando essa conta", afirmou.

  • 11h35

    22/08/2017

    O ministro de Minas e Energia afirmou que o governo quer concluir o processo de privatização da Eletrobrás "o quanto antes". Segundo ele, o modelo de venda da estatal de energia deve ser definido antes do fim do ano. 

  • 11h33

    22/08/2017

    Segundo Guardia, a entrada de recursos financeiros no caixa da União referentes à venda da Eletrobrás não resolvem o problema fiscal do governo. "Recurso financeiro para pagar despesa primária só pode até o limite do déficit", afirmou. "Só há impacto fiscal se a empresa participar da descotização, pois há outorga", disse.

  • 11h29

    22/08/2017

    O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse há pouco que os funcionários da empresa são celetistas e não podem ser demitidos sem custos, a não ser em casos de justa causa. "Fizemos um programa recente de aposentadoria voluntária, que teve adesão de 2.100 funcionários. E vamos oferecer um novo pacote de demissão voluntária no fim do ano", afirmou. "Vamos continuar negociando com os sindicatos com sempre fizemos", completou, sem se comprometer com qualquer processo de estabilidade para os empregados após a privatização da empresa.

  • 11h29

    22/08/2017

    O presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Junior, disse que a privatização colocará a empresa em pé de igualdade com outras empresas de energia internacionais, que inclusive já estão presentes no mercado brasileiro. “No pé em que estamos, não teríamos essa condição”, admitiu.

  • 11h29

    22/08/2017

    O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que o debate sobre a desestatização da Eletrobras já existia no governo e repetiu que a empresa - nas condições atuais - tem dificuldades em honrar seus compromissos e ainda competir no mercado. “O aumento de tarifas e de encargos não são alternativas”, afirmou. Apesar da privatização, o ministro disse o desenho que está sendo estudado para a operação prevê que a União mantenha uma “golden share”, com poder veto em decisões da companhia. O nome Eletrobras também deve ser mantido.

  • 11h28

    22/08/2017

    O secretário-executivo de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, confirmou há pouco que a União deixará o controle da Eletrobras. “Se trata mesmo de uma privatização. A União passará a ter uma participação inferior ao controle na empresa”, afirmou.

  • 11h27

    22/08/2017

    De acordo com Guardia, a receita primária (para o governo) viria apenas em caso de descotização, um processo por meio do qual o governo concede a produção das usinas da Eletrobrás à iniciativa privada em um regime de cotas. A venda de ações, afirmou, geraria apenas receita financeira para a empresa.

  • 11h14

    22/08/2017

    Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, cada modelo de venda prevê um caminho diferente para a receita que será obtida com a privatização da Eletrobrás. "Nenhum desses caminhos gera receita primária", afirmou.

  • 11h02

    22/08/2017

    O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que ainda não é possível falar no quanto a venda da estatal geraria em receita para o governo porque o modelo da privatização ainda não foi definido.

  • 11h01

    22/08/2017

    O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse há pouco que divida líquida sobre Ebitda da empresa era de 9 vezes no ano passado, mas caiu para 4,5 vezes agora. "Com a venda de SPEs poderemos agora ter uma redução da dívida líquida, que hoje é de R$ 23 bilhões. Isso nos colocará com uma relação de dívida/Ebitda menor que 4 vezes", estimou. Ele enfatizou que o cronograma de venda de seis distribuidoras de Eletrobras e das SPEs continua, independentemente do processo de desestatização da empresa.

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