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Ato contra governo Temer tem vandalismo e governo põe Exército na Esplanada

Sindicalistas organizaram manifestação na capital federal, na chamada Marcha das Centrais; sete pessoas foram detidas

Ao menos 49 pessoas ficaram feridas, uma delas por arma de fogo.

 

Sete pessoas foram detidas

 

Com informações de Luci Ribeiro, Julia Lindner, Isabela Bonfim, Carla Araújo, Leonencio Nossa, Lígia Formenti, Igor Gadelha e Liana Costa, especial para o Estado

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  • 21h59

    24/05/2017

    Encerramos aqui a coberura ao vivo da manifestação que ocorreu em Brasília nesta quarta-feira.

     

    O ato Ocupa Brasília terminou com 49 pessoas feridas, uma delas por arma de fogo, prédios depredados, pontos de ônibus destruídos, fogo ateado em banheiros químicos e ao menos sete manifestantes presos. Os números foram confirmados pela Secretaria de Segurança do Distrito Federal. Leia mais

    Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

  • 21h55

    24/05/2017

    Uma manifestação interditou a Avenida Paulista, em São Paulo, na noite desta quarta. O protesto contra o governo Michel Temer pedia eleições diretas e foi convocado após decisão do presidente da República de autorizar a ação das Forças Armadas durante ato em Brasília. A caminhada terminou há pouco junto à Rua Augusta.

  • 21h11

    24/05/2017

    O presidente Michel Temer enviou uma carta aos presidentes do Senado, Eunício Oliveira, e da Câmara, Rodrigo Maia, para esclarecer a medida que autorizou o uso das Forças Armadas no Distrito Federal. Segundo o texto, a “única” intenção da medida era “garantir uma manifestação pacífica e não destrutiva, buscando preservar a ordem pública e a segurança das pessoas”. O episódio chegou a causar mal-estar no Planalto, que precisou explicar as declarações dadas pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, de que a medida teria sido tomada após pedido de Maia. (Carla Araújo e Tânia Monteiro)

  • 21h06

    24/05/2017

    O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse ter ficado "assustado" ao saber que as Forças Armadas haviam sido acionadas para conter as manifestações contra o presidente Michel Temer, em Brasília. "É uma emergência que não pode se tornar rotina", afirmou. "Somos de uma geração que passou a adolescência em clima de exceção e depois viveu a euforia da redemocratização do País. Então, a presença do Exército nas ruas é sempre algo que assusta", completou Tasso. (Vera Rosa e Renan Truffi) 

  • 20h49

    24/05/2017

    O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou há pouco, no Supremo Tribunal Federal, um Mandado de Segurança contra o decreto presidencial de Michel Temer que autoriza o uso das Forças Armadas para reprimir manifestações. O senador alega que tal medida só se mostra cabível quando esgotados todos os meios normais para o restabelecimento da lei e da ordem. "A única ameaça às instituições nesse momento é a permanência de Michel Temer na presidência da República. O que o presidente fez foi, na prática, utilizar o estado de defesa", criticou Randolfe. (Isabela Bonfim)

  • 20h41

    24/05/2017

    Acusada de ter agido com violência pelos manifestantes, a Polícia Militar do Distrito Federal considera que a operação foi "bem-sucedida" e apresentou "resultados dentro do esperado". A avaliação é do major Orlando Cassaro, um dos coordenadores da ação realizada mais cedo em Brasília. (Fernando Nakagawa) 

  • 20h32

    24/05/2017

    O presidente Michel Temer está monitorando o desfecho das  manifestações na Esplanada dos Ministérios e já avalia revogar o decreto que permitiu às Forças Armadas agir para garantir a “ordem” no local. (Naira Trindade)

  • 20h28

    24/05/2017

    O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), disse que a decisão do presidente da República de convocar as Forças Armadas na manifestações o surpreendeu. Segundo ele, tratou-se de uma "medida extrema" sem anuência do governo do DF. (Carla Araújo e Tânia Monteiro)

  • 20h15

    24/05/2017

    Senadores da oposição apresentaram nesta quarta um projeto de decreto legislativo pedindo a suspensão do uso das Forças Armadas nas manifestações na Esplanada. O decreto é assinado pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que defende que a sustação do exército vai “garantir a harmonia dos poderes”. O projeto tem também a assinatura da senadora Lídice da Mata. Veja o decreto na Coluna do Estadão.

  • 20h06

    24/05/2017

    A decisão de Temer teve reações contrárias. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, repudiou, em nota, a ação e afirmou que as atitudes do peemedebista sacramentaram hoje o fim do governo. Segundo ele, foi uma "demonstração de força totalmente injustificada e covarde". O petista disse que o decreto remonta à ditadura militar, uma "medida desnecessária que nos remete a retrocessos típicos dos anos de chumbo da ditadura militar", escreveu. (Daniel Weterman)

     

     

    Foto: José Patrício|Estadão

  • 19h54

    24/05/2017

    A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) informou, em nota oficial, que o efetivo foi colocado à disposição “com o objetivo de garantir a integridade física das pessoas. A nota salienta que o Exército sairá das ruas assim que a situação voltar à normalidade. (Carla Araújo e Tânia Monteiro)

  • 19h43

    24/05/2017

    Segundo o Palácio do Planalto, "a PM do Distrito Federal não conseguiu conter os protestos". Assim, o presidente Michel Temer convocou o Exército para conter o que considerou “barbárie” e “ação criminosa” de manifestantes ao atearem fogo no Ministério da Agricultura com os funcionários tralhando no prédio. Leia mais.

    Foto: Dida Sampaio/Estadão

  • 19h09

    24/05/2017

    O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse há pouco que o decreto que estabeleceu a ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) não é inconstitucional, e que a medida poderá ser suspensa nas próximas 24 ou 48 horas caso o governo acredite que a situação está sob controle. "Determinação de Temer é que desordem não será aceita", afirmou Jungmann. 

  • 19h04

    24/05/2017

    Aos gritos de "Fora Temer", partidos da oposição deixaram há pouco o plenário na Câmara dos Deputados. Os parlamentares afirmaram que não retomarão à sessão enquanto vigorar o decreto do presidente Michel Temer que convoca as Forças Armadas para manter a ordem na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. 

  • 19h00

    24/05/2017

    O decreto de Michel Temer ordenando o emprego das Forças Armadas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, repete o que os presidentes João Baptista Figueiredo e José Sarney fizeram nos anos de 1980 quando grandes manifestações de protesto eclodiram na capital federal. Relembre no Acervo Estadão 

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