Encerramos aqui, a cobertura ao vivo da votação. Mais detalhes em economia.estadao.com.br.

Para acelerar a conclusão da votação, o governo orientou voto contrário a todos os destaques simples apresentados individualmente por parlamentares. Eles podem alterar o texto principal da proposta, já aprovado na comissão especial que analisa o tema. Os destaques simples serão votados em globo, ou seja, de uma só vez. Já os destaques apresentados pelas bancadas serão analisados nominalmente.

O presidente da comissão especial da reforma, Carlos Marun (PMDB-MS), se exaltou e bateu boca com o deputado Major Olimpio (SD-SP). Em discurso após a votação, Olimpio chamou os deputados que votaram a favor da proposta de “covardes” e “traidores”. Visivelmente exaltado, Marun reagiu: “Vou representar contra o senhor no Conselho de Ética (da Câmara)”, afirmou o peemedebista.

Uma das estratégias do governo para aprovar o texto na comissão foi trocar representantes de partidos da base aliada que poderiam votar contra a proposta. O deputado Beto Mansur (PRB-SP), responsável por fazer o mapeamento dos votos, fez ligação de última hora para deputados ausentes na comissão voltassem ao plenário da comissão para votar.

Restam ainda 14 destaques que precisam ser analisados por deputados antes de o texto ser encaminhado ao plenário da Câmara. Eles podem resultar em novas alterações ao texto principal, já bastante diferente da versão original encaminhada pelo presidente Michel Temer ao Congresso no fim do ano passado.

Deputados contrários à reforma fazem protesto contra aprovação e gritam "Traidor, pode esperar, sua hora vai chegar", contra colegas.

Agora, os deputados começam a analisar os destaques ao texto-base da proposta.

O texto principal da reforma da Previdência foi aprovado na comissão especial da Câmara por 23 votos a 14.

Em protesto contra um recuo do relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), cerca de 200 agentes penitenciários ameaçaram invadir o anexo 2 do prédio da Câmara, onde deputados estão reunidos para discutir o tema em uma comissão especial. Maia desistiu de abrandar regras para a aposentadoria desses servidores.

Partidos que oficialmente integram a base aliada, PSB, PHS, PROS e Solidariedade orientaram voto contra o parecer do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) sobre a reforma da Previdência na noite desta quarta-feira, durante votação da proposta na comissão especial da Câmara que discute a matéria. O deputado Givaldo Carimbão (PHS-AL) afirmou que a decisão da bancada de seu partido de votar contra a proposta tem “respaldo” da direção nacional da legenda.

O PSB orientou voto contra o parecer do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) sobre a reforma da Previdência nesta quarta-feira, durante votação da proposta na comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a matéria. Com a orientação, a legenda segue decisão da executiva nacional da sigla, que fechou questão contra as reformas da Previdência e trabalhista. A decisão obriga os deputados e senadores do partido a votarem contra as propostas, sob pena de serem punidos.

Após mais de duas horas de encaminhamento de votos, a comissão especial da reforma da Previdência começou há pouco a fase em que os líderes partidários orientam o voto contra ou a favor do parecer do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) sobre a proposta. Cada líder terá até um minuto para orientar. Em seguida, começará a votação eletrônica de fato. 

Alguns líderes da base aliada acreditam, porém, que, pelo adiantado da hora, somente o parecer deve ser votado hoje. Neste momento, deputados ainda fazem discurso contra e a favor do relatório. Somente após essa fase será possível começar o encaminhamento de voto e a votação de fato.

O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), presidente da comissão especial que analisa a reforma da Previdência na Câmara, espera votar ainda hoje o parecer do relator e encerrar esta etapa da discussão. Terminada a votação na comissão, o texto deve ir ao plenário da Câmara.

Paulinho da Força criticou ainda deputados e líderes da base aliada que estão negociando mudanças na reforma. Segundo ele, a maioria dos parlamentares que estão se encontrando o presidente Michel Temer vai mais para “puxar o saco” do que para debater alterações na proposta.