Segundo ele, há um meio (ou, na realidade, vários meios) mais apropriados para propostas comerciais na internet. São as chamadas "redes sociais de interesse". Como se dedicam a interesses específicos, como esportes e maternidade, por exemplo, esses ambientes se mostram mais adequados para o oferecimento de produtos relacionados à atividade em questão. "Há redes, sites e fóruns de debate até sobre fones de ouvido. Uma marca pode usar essas comunidades para mudar a percepção sobre seu produto."
Isso não quer dizer, de acordo com Gill, que as empresas não devam desistir do Facebook como plataforma de relacionamento com os clientes. No entanto, ir atrás do consumidor durante seu momento de lazer e interação com os amigos pode não ser a melhor ideia - até porque, numa rede que tenta agradar a todos os gostos, fica difícil saber se um produto realmente atende à necessidade de alguém. "Acho que o Facebook é um local para uma ação mais passiva, em que o cliente procura pelo produto."
Fernando Scheller, enviado especial a Cannes