Este ano, a Academia Paulista de Letras completa cento e dez anos de vida. Num país como o Brasil, onde as coisas costumam acontecer e passar rapidamente, chegar a cento e dez anos de vida ininterruptamente, e continuar em frente, é coisa para gente grande.
A Academia Paulista de Letras está chegando lá. E chegando bem chegada, ativa, com uma das principais bibliotecas da cidade à disposição da população, com parcerias importantes e pronta para enfrentar novos desafios, em todas as áreas do conhecimento humano.
A Academia Paulista de Letras não é uma academia de literatura, é uma academia de letras. Isso faz com que o espectro de seus integrantes vá muito além da prosa, da poesia ou do teatro.
Entre os quarenta acadêmicos que compõem o seu quadro, a Academia Paulista de Letras tem, invariavelmente, romancistas, contistas, cronistas, poetas, autores de teatro, autores de novelas e séries de TV, cineastas, autores infantis, fotógrafos, cartunistas, críticos, físicos, biólogos, juristas, publicitários, médicos, sociólogos, historiadores, religiosos, políticos, empresários, articulistas, jornalistas, arquitetos, urbanistas, engenheiros, maestros e todas as pessoas envolvidas com o conhecimento humano em sua versão mais larga, mais ampla, independentemente de sexo, política, ideologia, convicções pessoais, religião e time de futebol.
A Academia Paulista de Letras é um caldeirão onde as ideias são discutidas e aprofundadas em conversas, palestras, seminários, exposições, parcerias e eventos de todos os tipos, em que a cultura e o conhecimento humano são a razão de ser e pautam sua realização.
Ao longo do tempo, a Academia abrigou e abriga alguns nomes de peso. O bom é que todas as quintas feiras eles se reúnem e, numa reunião informal e gostosa, dividem suas histórias e trocam suas experiências.