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Opinião|Nossa história, essa desconhecida

Nossa história é linda, heroica, rica e inspiradora. Pena que seja tão pouco conhecida...

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Atualização:

Escrevendo uma crônica sobre o mel produzido pela mãe de uma grande amiga de minhas filhas, em Espírito Santo do Pinhal, me dei conta de como a história brasileira é completamente desconhecida.

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Como chavões impostos ao longo de mais de um século foram se tornando verdade, enquanto a verdade foi jogada para baixo do tapete.

Não que a República Velha não tenha dado sua contribuição. Mas, perto do que foi feito depois de 1930, é conversa de criança.

Um dos melhores exemplos é a troca do nome das ruas do Centro Velho de São Paulo, parte rebatizada depois do 15 de novembro de 1889.

Também vale chamar a atenção para as imagens do Tiradentes, o grande herói republicano, sempre com um camisolão branco, cabelos caídos sobre os ombros e uma longa barba bem cuidada, parecendo mais Jesus Cristo do que um dentista do interior de Minas Gerais, preso pelas tropas da Coroa Portuguesa, no final do século 18.

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Mas, deixando de lado as figuras e representações para entrar diretamente nos fatos, a releitura do movimento bandeirista é algo muito estranho, na medida em que o negócio dos bandeirantes era trazer índios para São Paulo. Tradição iniciada antes da fundação de São Vicente e da Vila de Piratininga, com certeza a partir da segunda década do século 16. Se os bandeirantes lucravam com os índios aprisionados, qual o sentido de matá-los?

Quem sabe o que aconteceu em São Paulo no dia em que D. Pedro I proclamou a independência? Quem já ouviu falar dos sinos tocando?

Quem sabe que D. Pedro I era um músico respeitado na Europa, que tocava vários instrumentos e falava várias línguas? Quem sabe que, graças a ele e a José Bonifácio, o Brasil não explodiu feito os territórios espanhóis? É pena que nossa história seja pouco conhecida. Ela é linda, rica e inspira.

Opinião por Antonio
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