Muito dessa crença se dá pelo avanço de tecnologias como a inteligência artificial, biotecnologia, nanotecnologia e robótica apenas para citar algumas. Estamos falando da era pós-digital. Com estas tecnologias ganhando escala rapidamente e num preço cada vez mais acessível, poderemos resolver várias mazelas da sociedade e ainda criar inúmeras oportunidades de negócio.
Já é possível presenciar em nosso dia-a-dia uma série de aplicações que estão, de fato, melhorando a vida das pessoas e que aumentam, também, sua longevidade. Mas atenção: para comprovar essa tese é necessário olhar para os dados estatísticos do último século e não para notícias negativas da mídia. Soluções em saúde, meio ambiente, educação e empreendedorismo não param de crescer, e esse movimento tem poder de atrair a geração millennial com uma fórmula de sucesso: propósito e tecnologia.
Mas nem todos compartilham da mesma visão. Todo esse avanço também pode ser usado para o mal e os dilemas éticos ainda não são discutidos de forma plural e democrática. Pensar numa lógica de abundância reduz nossos medos e aumenta nossa confiança e esperança no futuro. Um pensamento que faz bastante sentido.
Hoje, esse futuro preocupa, e muito, as grandes empresas. Se preparar e criar ambientes de inovação que acompanhem essas constantes e rápidas mudanças virou foco de muitas corporações. Nessa era, ter um propósito inspirador, ampliar seus conhecimentos e dedicar investimentos são os caminhos mais seguros para as marcas gerarem engajamento e admiração da sociedade, garantindo sua sobrevivência nos anos que seguirão.
Educar a atual geração de crianças e adolescentes sobre os impactos positivos e negativos que as tecnologias exponenciais podem trazer para este novo mundo é uma causa que pode contribuir não só para o aprendizado dessa parcela populacional, mas também para o aprendizado da própria organização.
Como diz o futurista Thomaz Frey, determinamos o futuro no presente e precisamos estar preparados e ter uma postura mais ativa em relação ao que está por vir.