Nesta quinta-feira, 31, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) divulgou as informações sobre o desempenho da indústria paulista. É quase a repetição do que ficou dito em meses anteriores. O diretor do Departamento de Pesquisas e Estados Econômicos, Paulo Francini, avisou que o recuo esperado neste ano é de 5,3%, "mas pode chegar a 7%".
Esse número negativo pode parecer apenas uma foto ruim. Mas, colocado em perspectiva, se transforma em filme pior ainda. Em 2014, por exemplo, a atividade da indústria paulista já recuara 6,0%. No ano passado caiu mais 6,2%.
A situação geral é pior do que está nos números porque produz enorme incerteza: "Nesse quadro, quem é que vai comprar? Que empresário vai investir? Quem concederá crédito?", perguntou Francini.
O consolo é o de que até mesmo um filme ruim tem hora para acabar.