Havia muita expectativa em torno desse número porque os Estados Unidos continuam sendo a locomotiva do mundo, tantos outros países mantêm-se paralisados pela crise e, afinal, essa é uma forma importante para saber até que ponto a economia americana e mundial está sendo reativada.
Esse avanço aí, de 3,2% ao ano, ficou dentro das expectativas e, portanto, não comoveu como poderia comover se fosse alguma coisa muito diferente disso.
Quem olha para esse desempenho pode ter a impressão de que a crise já foi embora. Mas não é ainda o que está acontecendo. A recuperação dos Estados Unidos ainda é muito frágil. O crédito continua emperrado e, mais do que isso, o desemprego está muito alto.
Isso significa que a dinâmica do comportamento global do setor produtivo ainda está centrada na economia dos países emergentes, especialmente da China.