Algumas academias de ginástica e centros esportivos já começam a adotar medidas restritivas para economizar água. Muitas delas limitam o uso dos chuveiros, como fez o Sesc, que desde outubro do ano passado reduziu apressão da água nas torneiras e limitou a 15 segundos o tempo de liberação de água nos chuveiros de algumas unidades.
Veja quais são os direitos do aluno e o que as academias podem fazer para enfrentar a falta d'água:
1. Antes de impedir os alunos de tomar banho no local, aacademia de ginástica pode tomar outras medidas para não penalizar o consumidor na escassez de água. Afinal, diversos estabelecimentos têm comprado água de caminhões pipa para abastecer seus estabelecimentos. O banho é indispensável para alunos que vão direto para o trabalho ou para a escola após a ginástica ou natação.
2. Para novos alunos, o aumento de custo decorrente da compra de cota extra de água pode ser repassado para os valores das mensalidades. Não tem jeito, o sacrifício vai sobrar para todo mundo, já que não foram tomadas medidas pelas autoridades, para prevenir a situação que levará ao racionamento.
3. É importante fazer campanha entre os alunos para que economizem água, e implantar sistema de restrição, limitando o tempo de abertura dos chuveiros e torneiras. E aconselhando quem puder, a usar o banheiro em casa.
4. A conscientização sobre a economia de água é importante, principalmente se o racionamento em São Paulo for implantado de forma radical, com vários dias sem fornecimento. Nesse período, a academia terá que garantir pelo menos a água dos bebedouros e sanitários.
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