Economia & Negócios
23 de janeiro de 2017 | 09h53
O resultado da combinação da falta de manutenção das árvores da cidade, e da fiação elétrica, quando chove forte, é bem conhecida no verão. A falta de luz e o transtorno são frequentes.
A queda de árvores sobre a rede elétrica nas chuvas fortes desta época, denota a má prestação de serviços públicos essenciais.
É consequência da inércia dos poderes público e iniciativa privada que não cumprem seus papéis fazendo a prevenção das árvores da cidade, podando e substituindo as doentes por mudas de plantas saudáveis.
Falta monitoramento de forma eficaz para mensurar e agir preventivamente e, assim como precisa cobrar das distribuidoras de energia a manutenção de sua rede para evitar as frequentes interrupções mesmo quando não caem árvores. Transformadores explodem com frequência e falta luz.
A descontinuidade desse serviço essencial e a interrupção do trânsito nas regiões afetadas prejudica a vida de todos e a economia. Comerciantes e consumidores perdem mercadorias que dependem de refrigeração. E muitos suspendem as atividades.
Essa má prestação de serviços públicos já gerou ação civil pública da PROTESTE há dois anos contra a Prefeitura de SP e a AES Eletropaulo, mas com a morosidade da justiça nada se resolveu.
Enquanto isto a população continua submetida às agruras que se repetem a cada verão. Talvez se a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cumprisse seu papel o quadro pudesse mudar. É pedir muito?
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