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Direito do consumidor

Opinião|Código de Defesa do Consumidor: após 25 anos, relação de consumo ainda é tensa

Conflitos entre fornecedores e clientes ainda são responsáveis por cerca de 90 milhões de processos judiciais em tramitação atualmente

Atualização:
 Foto: Estadão

O Código de Defesa do Consumidor completa 25 anos neste domingo, 15, tentando garantir o equilíbrio das relações de consumo. Mas os conflitos entre fornecedores e clientes ainda são responsáveis por cerca de 90 milhões de processos judiciais em tramitação atualmente.

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A má prestação de serviços e a falta de comunicação eficiente acarretam problemas de relacionamento entre as empresas e os brasileiros que compram produtos e serviços no país ou fora dele.

Levar o problema à justiça nem sempre garante solução. E sujeita o consumidor a longas esperas, ritos processuais e indenizações por danos morais.

O caminho mais curto para o consumidor interessado em resolver seus problemas o mais rápido possível é procurar as empresas em que serviços ou produtos foram comprados antes de tomar qualquer medida judicial.

Descumprimento dos deveres, falta de efetiva preocupação com o cliente, e de transparência por parte das empresas são as principais causas da judicialização de questões referentes ao consumo no Brasil.

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Não por acaso, o segmento de telecomunicações (telefonia móvel e fixa, acesso à internet e TV por Assinatura) tem sido campeão de queixas nas entidades de defesa do consumidor: os serviços são caros e deixam a desejar quanto à qualidade.

Como parte vulnerável da relação de consumo, os usuários ficam à mercê de fornecedores que não respeitam as normas de proteção ao consumidor.

O respeito ao Código de Defesa do Consumidor é essencial para garantir a oferta de produtos e serviços de qualidade e de serviços públicos essenciais adequados e a preços razoáveis. Assim como para garantir a segurança e a qualidade dos produtos e serviços e o equilíbrio financeiro do consumidor.

Para isso é fundamental as entidades de defesa do consumidor, o governo e as agências reguladoras atuarem para fiscalizar a aplicação das leis de consumo e fortalecer as ações de educação para o consumo e desestimular o superendividamento.

 

Opinião por Economia & Negócios
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