Hoje é o Dia Mundial do Consumidor e deveria ser um momento de comemoração. Afinal, o Brasil tem uma excelente legislação consumerista - o Código de Defesa do Consumidor (CDC), que completou 30 anos de vigência na última quinta-feira (11/3). Mas sabemos que comemorar é um verbo no qual não podemos nem pensar, quanto menos empregar, nos últimos anos.
Não somente devido à pandemia de coronavírus, mas também pela destruição metódica e sistemática da economia brasileira. Para que haja consumidor, temos de contar com empregos, renda e crescimento econômico. Tudo o que não temos desde 2015.
O consumidor está sendo quase extinto, em função de uma loucura econômica: um ministro da Economia dito liberal, e um presidente populista e estatizante. A mistura dos dois é igual a paralisia econômica. E a ameaça de estagflação, a triste fusão de inflação alta com recessão.
Por isso, consumidoras, consumidores, em lugar de parabéns, permitam-me alertar: compare preços e evite gastar além do orçamento. Não se endivide, acima de tudo. Tomara que as coisas melhorem.