O período que antecede o Natal pode se configurar em perdição para os compradores compulsivos. São pessoas atraídas por ofertas do tipo "compre agora e só pague no Carnaval", por exemplo. Daí para o endividamento é um passo, caso já não estejam com dívidas impagáveis, principalmente nos rotativos dos cartões de crédito.
O consumismo desenfreado é uma doença. A pessoa compra por impulso e adquire produtos que sequer chegará a utilizar.
Este comportamento é resultado tanto de fatores psicológicos como socioeconômicos que deve ser tratado como doença. Em estágios iniciais, a educação financeira pode ajudar a fugir desse vício de comprar objetos repetidos, sem utilidade, e na maioria das vezes esconder dos familiares as aquisições.
Como evitar os riscos do consumo compulsivo:
* Uma providência para esses consumidores é deixar os cartões de crédito em casa e andar com pouco dinheiro no bolso
* Para casos mais graves, convém buscar grupos de apoio
* A educação financeira pode nos livrar das armadilhas da publicidade
* É sempre bom fazer uma avaliação crítica entre o que você quer e o que você precisa de verdade
O projeto de atualização do Código de Defesa do Consumidor em tramitação no Senado trata do superendividamento. Ele está gerando polêmica ao prever a proibição de assédio na contratação de crédito e punir a falsa publicidade de juro zero em parcelamento, que representa prejuízo para os consumidores.
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