A surpreendente onda de frio dos últimos dias - que chegou até a cidades quentes, como Goiânia, Cuiabá e Rio de Janeiro -, demonstrou, mais uma vez, como nossa desigualdade socioeconômica é cruel e crônica.
Se o desequilíbrio ambiental nos obrigar a conviver com extremos de calor e de frio, a desigualdade ficará muito pior. A solidariedade ajuda, é claro, e há muitos bons exemplos disso.
Mas o que resolveria mesmo seria uma mudança estrutural que gerasse trabalho e renda, ainda longe de nosso horizonte como nação.