Teremos de enfrentar um grande desafio em 2021: abastecer a despensa. Tudo indica que a carestia vai continuar impactando os produtos da cesta básica. E isso vai ficar ainda pior se, como se cogita, tivermos de importar feijão.
Em um cenário de preocupante desemprego, e com salários achatados, continuaremos ameaçados pela inflação.
Pelo que as últimas pesquisas demonstram, parte expressiva dos eleitores parece não se incomodar com isso. Ao menos um terço deles.
Enquanto batem palmas, o orçamento vai para o fundo do poço. É provável que tenhamos de mudar hábitos alimentícios muito antigos no ano que vem, se arroz e feijão ficarem mais caros ainda.
Nunca é demais repetir: uma das medidas inevitáveis é pesquisar e comparar preços. E, quando possível, substituir alimentos mais caros. O que é muito difícil, quase impossível, quando se trata de arroz e feijão.
PS - Enquanto isso, o presidente da República se dedica a baixar os impostos das armas.