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Direito do consumidor

Opinião|Mandar consertar ou comprar outro produto?

É aconselhável fazer orçamento em prestadores de serviços confiáveis, com indicações de quem já usou

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Atualização:
Em caso de celular, tempo para conserto deve ser levado em conta Foto: Pixabay

O mito de que vale mais a pena comprar um produto novo do que mandar arrumar quando aparece defeito passou a ser revisto com a crise econômica. Com isso, tem aumentado a procura por profissionais como sapateiros, costureiras e assistência técnica de eletrodomésticos.

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É uma situação que requer pesquisa prévia antes de decidir, e depende do prazo para conserto e do equipamento envolvido. Faça as contas, quanto custa o conserto e qual o período de garantia e, se for comprar outro produto, quanto terá de desembolsar? O aconselhável é fazer orçamento em prestadores de serviços (assistências técnicas) confiáveis, que tenham indicações de quem já usou.

Quando o telefone celular precisa de conserto, do qual somos cada dia mais dependentes, o tempo que levará para reparo é fundamental na hora da decisão. São comuns as queixas de que o prazo ultrapassa os 30 dias previstos no Código de Defesa do Consumidor (CDC) para consertar defeitos no aparelho. Além disso, muitas vezes o consumidor precisa arcar com os custos de envio do equipamento, por não contar com assistência técnica próxima.

É importante que as empresas reconheçam que o aparelho de celular é um item essencial e que precisa ser trocado na hora em caso de defeito no período de garantia, e não em um prazo de 30 dias. É a mesma situação com fogão, geladeira, máquina de lavar. Quem pode esperar até um mês pelo reparo?

Para evitar dor de cabeça futura com reparos de produtos fora do prazo de garantia, recorra a profissionais que tenham uma empresa, cujos registros você possa consultar. Isso não evitará logros, mas, ao menos, facilitará uma futura reclamação a um órgão de defesa do consumidor.

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São cuidados que além de prevenir serviços de má qualidade, ajudam a garantir que realmente será um profissional (pedreiro, eletricista, encanador) que entrará em nossos lares para um conserto, e não larápios que usam tal disfarce para crimes.

Opinião por Economia & Negócios
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