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Direito do consumidor

Opinião|Não compre presente pensando em você

Atualização:

Chega dezembro, e uma dúvida terrível se abate sobre nós: qual o presente mais indicado para o Natal ou amigo secreto (oculto)? Mesmo que haja dinheiro, o que não é o mais comum nestes tempos bicudos, é muito difícil presentear.

Uma dica: evite a tentação de presentear como se fosse para você mesmo (a).Lembre-se: o presente é para outra pessoa, não para você.

 Foto: Estadão

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Livro é um excelente presente, e não custa um preço absurdo. Mas há muitas pessoas, infelizmente, que não leem qualquer coisa que não seja uma mensagem de WhatsApp. Meias, gravatas e toalhas, sinceramente, dão a impressão de alguém que não sabia bem o que comprar.

Um bom vinho pode ser excelente ideia, desde que a pessoa não tenha restrições médicas ao consumo de bebida alcoólica (por exemplo, diabetes ou dificuldades com alcoolismo).

Roupas e calçados implicam saber o tamanho ou o número adequado, além do gosto. E devem ser mais neutros, pouco chamativos, para evitar constrangimentos. Utensílios para a cozinha podem ser a solução, porque as pessoas tomaram mais gosto pela culinária durante a pandemia.

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Mas, acima de tudo, olhe para o presenteado, e tente se lembrar do que ele ou ela gosta. Não se compra presente de olho no espelho.

E lembre-se que os tempos bicudos, com inflação e desemprego, devem se prolongar. Não assuma dívidas com os presentes de Natal.

Opinião por Claudio Considera
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