Se a preocupação do governo e da Câmara dos Deputados, presidida por Arthur Lira, fosse com a miséria e a extrema pobreza, os focos deles seriam o salário mínimo e o Auxílio Brasil - cuja fila de espera é de quase três milhões de pessoas.
Percentual e numericamente, hoje há mais pobres no Brasil do que há 10 anos. A participação das classes D/E no país deve fechar 2022 com 50,7%. Seria mais proveitoso agir rapidamente para apoiar os consumidores mais pobres, do que ir para cima da Petrobras.